Percebeu no graffiti uma linguagem imagética que exerce com excelência o papel de conscientização na sociedade contemporânea. Assim, procurou em suas obras, e em seu trabalho ORÍ – A raiz negra que sustenta é a mesma que floresce, retratar mulheres esteticamente fiéis à sua raiz africana, como uma maneira de ressaltar a importância da identidade da mulher negra brasileira – principalmente os cabelos como símbolo, essência e resistência cultural – livre de influências estéticas europeizadas da mídia e do cotidiano.
Apesar de ser flâneur (pessoa que percorre as ruas atento à história dos lugares por onde passa e à possibilidade de aventuras estéticas) desde criança, somente em 2012 iniciou na cena mineira de Belo Horizonte. Frequentadora dos movimentos de Hip Hop, num belo dia tomou coragem, comprou os sprays e saiu para a rua sozinha.
(Fonte Conexão Cultural)
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